Apresentador teria ficado surpreso e só soube após fiscalização
Rio - O rombo no Banco PanAmericano foi descoberto por meio de fiscalização do Banco Central há seis semanas. As fraudes começaram, no entanto, há três ou quatro anos. O próprio órgão do governo informou ao empresário e apresentador Silvio Santos, que teria ficado surpreso e preocupado em não afetar sua imagem. Durante esse período, houve intensa negociação entre ele, o BC e o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição privada que concedeu o empréstimo de R$ 2,5 bilhões, até chegar à solução.
Uma intervenção do BC no PanAmericano chegou a ser cogitada, mas foi depois descartada para evitar uma crise de confiança no mercado em relação aos demais bancos pequenos e médios. Os recursos do FGC não saem dos cofres públicos e pertencem às próprias instituições financeiras. Os R$ 2,5 bilhões entregues a Silvio Santos representam cerca de 10% do patrimônio do fundo.
Segundo o FGC, para cobrir o rombo, o empresário ofereceu 44 empresas como garantia. Entre elas estão o SBT, Jequiti, Liderança Capitalização, Baú da Felicidade e o próprio PanAmericano. Todo o patrimônio foi avaliado em R$ 2,7 bilhões. O FGC não deu detalhes da avaliação e se entraram na conta as concessões de TV, a marca e os contratos com os artistas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tinha se encontrado com Silvio Santos recentemente, negou que a reunião tenha sido para tratar da crise e enfatizou que o dinheiro público não foi usado na operação. Como no ano passado a Caixa adquiriu participação acionária no banco, a presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, terão que dar explicações ao Senado na semana que vem.
Receoso, o sonoplasta e cliente Almir de Souza Filho, 55 anos, queixou-se: “Se o banco oferece alguma empréstimo, ele tem que ter condições de dar bancar esse serviço”, disse.Fonte: Terra economia
Receoso, o sonoplasta e cliente Almir de Souza Filho, 55 anos, queixou-se: “Se o banco oferece alguma empréstimo, ele tem que ter condições de dar bancar esse serviço”, disse.
Fonte: Terra economia
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